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segunda-feira, abril 28, 2008

ao fim de 9 anos parece que é desta...

Em primeiro lugar tenho a dizer que sinto-me completamente ultrajado, isso mesmo, ultrajado, por tanta conversa séria! Ou pseudo-séria! Sim, porque falar do psd é para rir! a começar pelo último pm dessa cor! Mas adiante. Acabei de saber neste momento que Xavier (vide Rock Radioactivo AD 1990, 1.º andamento) já nasceu e deixou a mãe mais leve.
Serve esta missiva para dizer que parece que é desta que a escola se vai mudar. Seguem as imagens de como vai ficar. Parece que afinal sempre nos dizeram a verdade, só falhou no quando! Beijocas e apareçam, estou sempre disponível para dez dedos de conversa ou um cáibem. Hasta!




Jardim faz «bluff» e, sem tropas, diz que avança para animar a festa!

«Avanço. Não avanço. Apoio Santana. Não apoio. Suicidem-se lá todos no Continente enquanto eu vou preparar a Junta de Salvação Nacional». O discurso é o mesmo e de sempre. Quem conhece Alberto João sabe-o. Quantos não se lembram das (poucas) vezes que Jardim ameaçava, em outros tempos conturbados do PSD, representar a solução. Todos sabemos que Jardim não avança.
Mas, afinal, porquê o «show-off»? Para condenar a candidatura do regime de Manuela? Ou para desviar atenções enquanto Santana ganha apoios. A acreditar em Santana, o homem da ilha garantiu-lhe o apoio em privado, depois de o ter feito em público.
Manuela que avança hoje oficialmente não pode ter medo do populismo. Nem de Jardim nem de Santana. Só a segurança da ala liberal que ainda resta do (actual) PSD pode combater nas bases o esforço suado que está a ser feito pela «má moeda».
No esgrimir de apoios Manuela não tem de se esforçar tanto como a ala santanista. Basta apenas que não cometa erros. Até agora não os cometeu. É desta credibilidade que a São Caetano precisa. Cavaco vai estando na retaguarda, invisível, como sempre.


P.S. - Desculpem a seca, mas festa desta só há de ano a ano, e tem de se aproveitar. :) Beijos e abraços para todos.

P.S.1 - Patrícia ainda estou à espera do exclusivo!!!

sábado, abril 26, 2008

Para onde caminha Santana?

Há uns dias, quando a crise no PSD tinha o seu ponto alto com a demissão de Luís Filipe Menezes, escrevia neste blogue que chegava a hora de a São Caetano à Lapa acalmar. E que tinha chegado a hora de os sociais-democratas mais capazes esquecerem interesses pessoais e servirem o partido como tanto é necessário.
Hoje, depois de uma semana intensa, frenética e com jogos de gato e rato pelo meio — comum nas corridas à liderança «laranja» — a conclusão é triste: afinal, o PSD não aprendeu com os erros. A luta pelo poder é mais forte do que a preocupação de voltar a fazer do PSD o que sempre foi: um partido que representa verdadeiramente a direita e o centro-direita em Portugal; um partido que ainda é necessário na bipartidarização que fez a história político-partidária do pós-25 de Abril em Portugal.
Com Santana de regresso, não é líquido, a partir de agora, que o PSD recupere a matriz de credibilidade que impera. «A lebre» de Rui Rio, Manuela, tem agora, pela frente, uma luta suada e mais difícil do que se julgaria: expulsar a «má moeda». Não será fácil evitar uma eventual — e possível — vitória de Santana. Não se contesta a legitimidade do ex-primeiro-ministro em querer avançar. Depois de tudo o que se passou tem esse direito: querer ir a jogo numa luta igual (coisa que antes nunca conseguiu). Mas se Santana já fala como vencedor e ameaça, inclusivamente, «expulsar» todos os que contestarem a sua «futura liderança», a verdade é nua e crua: o «menino guerreiro» pode, de facto, vir a ganhar o PSD. A pergunta que fica é só uma: virá ele a ganhar o País? A resposta é clara: não. A caminhada eleitoral que o PS já está a fazer, discretamente, rumo a 2009, pode vir a tornar-se num passeio (ainda) mais agradável do que o Rato esperava. Se com Ferreira Leite já seria complicado derrotar o PS, com Santana, José Sócrates sabe que não precisa de Xanax para dormir.
Santana argumenta «obra feita». Na Figueira, em Lisboa, no Governo. Vitimiza-se porque Sampaio foi uma «força de bloqueio» à sua governação, enquanto o PS recuperava do escândalo «Casa Pia» e se reorganizava internamente. Não estão em causa as capacidades políticas do homem que se auto-intitula como o mais fiel herdeiro da filosofia de Sá Carneiro. Está em causa, sim, a incapacidade de não perceber que o seu «amigo» Durão lhe abriu as portas da morte política. Na política, os erros pagam-se caro e são, em muitos casos, derradeiros. Todos o sabemos. Só Santana parece querer acreditar que o País já lhe perdoou. Não o fez e em 2009, se for ele o candidato à cadeira de São Bento, os portugueses responder-lhe-ão nas urnas. Nem que seja o um milhão e meio que, alegadamente, ainda está com ele.

P.S. — Não se discutem as tendências partidárias. Mas só há salvação possível, nao no País, mas no PSD, com a linha de Manuela Ferreira Leite. Não são os nomes que estão com ela que devem contar, mas sim a matriz ideológica, as ideias e o pensamento. Que, defendo, ainda continuam a fazer todo o sentido.

P.S. 1 — Não sou militante, nem simpatizante muito menos apoiante de nenhum partido em Portugal. Sou apenas uma mera cidadã que venera uma área que neste País está a definhar, lenta e dolorosamente.

domingo, abril 20, 2008

PSD: a crise

Quando a bomba rebentou, na noite de quinta-feira passada, estava a ouvir António Borges, na Grande Entrevista, na RTP, e, à medida que o economista falava descortinava-se que algo, nessa noite, iria acontecer. Uma única frase: Manuela tem o meu apoio. Na redacção aquela simples frase passou despercebida, mas uma hora depois, todos viriam a recordá-la e a encaixar o jogo. À mesma hora, Luís Filipe Menezes, devia estar na Sic Notícia, a ser interrogado por Mário Crespo, mas uma Comissão Política, marcada, de urgência, obrigava o líder a antecipar, naquela noite, o sabor amargo que fez sentir a Marques Mendes em Setembro do ano passado.
Não vale a pena recordar o que deste então se passou até hoje. A panóplia de putativos candidatos é a mesma e a de sempre. A única coisa que, a um ano das legislativas, vale a pena fazer é olhar para o espectro político da direita portuguesa e encontrar respostas.
O PSD é um partido de quadros e do arco da governação. Não podia deixar-se cair a este ponto. Desde a herança Barroso que cada batalha e guerra interna foram afundando o partido do Sá Carneirismo. Mas a verdade é que, de populismo em populismo, com um interregno de Mendismo enlatado pelo meio, o partido partiu-se. Não ao meio, mas em fatias quase inquebráveis se recuarmos 10 anos no tempo.
Nem Manuela, nem Marcelo nem Rui Rio nem sequer António Borges poder ser o D. Sebastião que o PSD precisa. Configuram apenas os possíveis no momento. De todos eles só Marcelo poderia congregar todo o PSD — bases e elites — e complicar a vida ao PS e a Sócrates nas urnas. Mas «Cristo já não desce à Terra» e Marcelo quer outro voo: o presidencial.
De Borges, as dúvidas não existem. Ele sabe que nem o País nem o partido tem com ele. Já Manuela só poderia admitir tal cenário por um milagre, milagre esse que está nas mãos de um homem: Cavaco. O Presidente diz que está acima das crises dos partidos, mas em privado tem opinião e dá-la-á a Manuela se esta lha pedir. E se não chegar a tal, de Belém sairão sopros para os ouvidos da «dama de ferro» feita senhora nos tempos do cavaquismo.
Rio é um ganhador. E sabe que em 2013 ainda há tempo. Os restos dos ossos já estão róidos. A «má moeda» Santana está prestes a ser expulsa. E só o milagre da recandidatura de Menezes e a desistência de um candidato de eleite o fará sobreviver.
E é este o PSD que temos, à deriva e sem caminho. Um PSD que só viveu em paz em dois períodos da sua história: com Sá Carneiro e Cavaco. E é talvez nas mãos deste último que se encontra a derreira solução para salvar o PSD do chão. Os próximos dias serão decisivos. O País não está suspenso como em tempos idos porque a política já não é hoje a mesma de há 20 ou 10 anos. É pena. Porque um País em depressão e que depende da política devia interessar-me por algo que mexe com a sua vida. Em (quase) todos os aspectos.
Bjs e abraços para todos.

quarta-feira, abril 16, 2008

I'm back!!!!

Olá, pessoal.

Duas vezes numa semana?? Pois, cá estou eu de volta. E reparei que os meus comentários sobre a política não serviram para espicaçar a malta. :-) (Ana Clara, tens que me explicar o teu método) :-) O pessoal deixou mesmo de dar novidades. Eu sei que a vida pode andar na mesma, sem novidades, sem tempo para aqui vir, mas, vá lá, pessoal... Se continuarmos assim, qualquer dia deixamos de ter blog... E, olhem, que não é um blog qualquer! Já teve direito a referência na Antena 1 e tudo! :-) Eu sei que, provavelmente, não terei muito direito em pedir-vos isto, pois também andei desaparecida durante muito tempo (lá está, a razão de sempre: muito trabalho) mas acho que alguém tem que o fazer. Por isso, deixo aqui um tema para discussão. Hmmmm... Pode ser... Já sei: a violência nas escolas. Vá, pessoal, toca a comentar. :-)

No outro dia, apercebi-me de uma coisa. Que a vida só é cruel se assim deixarmos. O facto de ser líder da JS acabou por me elevar o ego, pois recebi apoio de muita gente. E o trabalho não é assim tão mau como pintei. Tem os seus altos e baixos, mas quem é que os não tem, não é? A questão é que ainda não me habituei ao pensamento deles e às vezes custam-me certas atitudes deles. Não é fácil entender algumas coisas. Mas, para além disso, tem-me dado oportunidade de conhecer melhor a vida. E isso acabou por me incentivar a ir para o PS e a JS. É o meu primeiro trabalho. Não podia ficar à espera que fosse tudo fácil, não é? E é só saber retirar os aspectos positivos e tentar emendar e aprender com os negativos. Com certeza que a maioria de vocês me compreende. Não é só na política que há problemas, certo? Isto de agora estar sozinha tem-me feito pensar mais no sentido da vida. Sim, eu sei que não chego lá, mas posso tentar estar mais perto, não é?

Bom, chega de política e de filosofias.
A minha sobrinha está cada vez melhor. Em alguns aspectos... :-) Já está muito dona do seu nariz, mas também está um espectáculo. :-) Quando a contrariam, faz cada careta! E adora cães. Dá mais atenção aos cães do que à tia... :-( Mas, em compensação, levei uma valente enchente de beijos e abraços no fim-de-semana passado. Sim, eu sei, tia babada. :-) Mas quem é tio/a, sabe do que estou a falar.

O Benfica está, neste momento, a ganhar 2-0 :-) :-) :-) :-). É engraçado como é que eles perdem em casa com a Académica e estão ganhar fora (até ver... mais vale prevenir-me...) ao Sporting!!! Não dá para entender...

Bom, pessoal, não vos vou maçar mais. Espero sinceramente que esteja tudo bem com toda a gente. E, please, dêem novidades, ok?

Beijocas para todos

quarta-feira, abril 09, 2008

I'm alive!!! But I'm still not living

Olá, pessoal.
Sim, já lá vai algum tempo desde a última vez que aqui estive. Nem eu sei quanto. Tanto que foi o suficiente para a minha vida dar uma volta. Como alguns já saberão, eu já não namoro. Coisas da vida. De resto, continua tudo na mesma. Trabalhar com políticos, nunca mais. E ainda tenho que os aturar mais um ano... Vou virar santa depois disto... O mais engraçado é que eu detesto tanto estar neste meio que agora faço parte da estrutura concelhia do PS e, na sexta-feira, vou ser eleita coordenadora da JS (vou ser eleita porque é lista única). É contraditório, eu sei, mas já que vou ter que conviver com eles até 2009, pelo menos, aproveito e tento fazer alguma coisa de jeito. Até poderão achar estranho, mas achei que já era tempo de conhecer a realidade e a vida como elas são e de tentar melhorar esta sociedade tão cruel em que vivemos. E se ela é cruel, chiça!!!! Mas é um novo desafio.
Estou a ver que o pessoal também tem andado muito ocupado. À medida que o tempo passa, as mensagens vão sendo cada vez menos. Já há algum que estou para aqui vir, mas quando me lembro não posso, quando posso não me lembro. Mas hoje não falhei.
Espero que esteja tudo bem com vocês.
Ruthia, parabéns pelo Pedro. É um bebé muito lindo. Boa sorte e muitas felicidades nesta nova fase da tua vida.
Grande Ginga, não sei quando volto a Abrantes, mas quando for eu digo. E já agora vê se me consegues arranjar os trabalhos que o meu grupo fez. Um sobre os incêndios e outro sobre reciclagem.
Sofia, força aí. Dizes que pareces um hipopótamo, mas imagino que deve valer bem a pena.
A todos os outros, uma beijoca muito grande com saudades