Nada do que possa escrever aqui acrescentará seja o que for sobre o Eduardo. Deixou-nos este fim-de-semana. O dia de sábado, 25, Agosto, acordou cinzento. Talvez fosse já o presságio da notícia negra que viria a ser anunciada a meio da manhã.
Eduardo Prado Coelho falecia aos 63 anos, na sua residência, em Lisboa. Tive o privilégio de privar com o EPC, duas vezes na vida. A segunda, mais alongada, e, por isso, mais gravada na minha tenra memória, de jornalista e mulher.
Do «intelectual público» todos já falaram. O papel do jornal já escreveu. Do homem também. Não consigo imaginar alguém que se encontrasse com o EPC e não gostasse dele. Por todas as razões e mais alguma o Eduardo não desapareceu. Apenas perdemos todos nós, os leitores, atentos e assíduos, as mulheres e homens, que ficam com o Eduardo nas vidas que continuam.
Amanhã já não tenho o EPC para ler. Para aprender. Para crescer. Mas não esqueço a simplicidade das palavras que o homem, um dia, era eu uma mera estagiária, há algum tempo, me disse ... «Tu, jovem menina, não te encantes demais pelo jornalismo. Às vezes, ele não é tão bom como parece». Como sempre, o Eduardo tinha razão!
2 comentários:
Este blogue e em concreto este post foram citados no programa da Antena 1, "Janela Indiscreta", do Pedro Rolo Duarte, no dia 06 de Setembro.
Podem verificar aqui:
http://multimedia.rtp.pt/index.php?pod=1
Cumprimentos
Obrigada pela informação!
Estive de férias e obviamente nao ouvi.
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